Criar um Site Grátis Fantástico
Translate this Page


ONLINE
1


Partilhe esta Página



MANTEGA E O PIB

Quem desce do morro; não morre no asfalto; Lá vem o Brasil descendo a ladeira; Na bola, no samba, na sola, no salto; Lá vem o Brasil descendo a ladeira; Na sua escola é a passista primeira; Lá vem o Brasil descendo a ladeira; No equilíbrio da lata não é brincadeira; Lá vem o Brasil descendo a ladeiraE toda cidade que andava quieta; Naquela madruga acordou mais cedo; Arriscando um verso, gritou o poeta; Respondeu o povo num samba sem medo; Enquanto a mulata em pleno movimento; Com tanta cadência descia a ladeira; A todos mostrava naquele momento; A força que tem a mulher brasileira.

 

MAIS RADARES

Site do Uol (uol.com.br) estampa nesta tarde de terça-feira (28/05) que as rodovias de São Paulo passarão de 345 a 894 radares até o fim deste ano. Desse total, 114 serão do tipo lombada eletrônica, com registro digital de velocidade, e 124 com dispositivo de leitura das placas dos veículos, além de cálculo do tempo de viagem, ou seja, cobrança ponto a ponto. Hoje, São Paulo conta em suas rodovias com 345 radares fixos. Motorista pé de chumbo, portanto, é hora de começcar a treinar o controle do velocímetro. Do contrário, pontinhos na CNH.


TIRIRICA FICA DEPUTADO

O deputado Tiririca, que vinha ameaçando abandonar a carreira política, vai continuar exercendo seu mandato em Brasília. E não é porque tem um compromisso com seus eleitores. Ele rescindiu seu contrato com a TV Record, que não quis lhe dar um programa exclusivo na emissora. Sem esse ganha pão, o parlamentar decidiu continuar na carreia pública. E, provavelmente, vai concorrer à reeleição. Tiririca foi o campeão de votos na eleição passada, recendo 1,3 milhão de sufrágios.


GREVE do METRÔ? 2

Bem, os trabalhadores resolveram dar um tempo para a companhia do Metrô e adiaram a greve no sistema. O prazo de reflexão patronal termina na próxima semana. Até lá, o Metrô analisa o pedido de reajuste salarial da categoria, levando em consideração que, se o sistema paralisar suas atividades, mais de 4 milhões de usuários serão os principais prejudicados.

GREVE do METRÔ?

São Paulo pode amanhecer nesta terça-feira (28/05) sem metrô. E o caos, se isso ocorrer, estará instalado. Neste momento, metroviários e a companhia estão reunidos para negociar reajuste salarial e evitar a greve anunciada já na semana passada pelos trabalhadores. Se houver paralisação, muita gente vai ter de madrugar para não perder a hora no serviço. E mesmo assim sem garantias de chegar no horário.Mais de 4 milhões de pessoas usam o metrô e correm sério risco de enfrentar os transtornos da paralisação. A única das seis linhas que não irá parar é a amarela, que liga Luz ao Butantã, porque é gerenciada pela iniciativa privada. O impasse entre a companhia e os trabalhadores está no índice de reajuste. O Metrô oferece 5,37% de reposição, enquanto que os funcionários querem aumento real de 14,6% e reposição de 7,3%. Semana passada, o governo anunciou reajuste da tarifa a partir de junho, passando de R$ 3 para R$ 3,20.


Briga pela fortuna

Reportagem de capa da Veja São Paulo (22.05.13) traz a disputa acirrada entre filhos e viúva pela fortuna do ex-governador Orestes Quércia. O quinhão está avaliado em R$ 1,5 bilhão (my God!). Quando ele era o dono do Diário Popular, os funcionários (inclusive eu) jamais recebemos PLR. Quércia foi um dos maiores incentivadores da instituição dessa bonificação, mas, para nós, sempre alegou que o jornal não dava lucro. Exatamente. Não dava lucro para nós, porque, pelo lido na reportagem, o homem acumulou fortuna exorbitante desde que deu seus primeiros passos em Pedregulho. Agora morto, a família se digladia, logicamente pagando os olhos da cara para advogados para puxar a sardinha pro lado do cliente. Se tudo o que a revista expôs for verdade, essa briga vai longe e, pelo visto, jamais Alaide, filhos e agregados (dois filhos dele antes do casamento) irão comemorar na mesma mesa o peru de Natal. É, ser político neste país é um ótimo investimento. Aliás, alguém conhece algum político pobre?


Livros - 1

 A MENINA QUE CONVERSAVA COM O VERÃO - Sally Nicholls - Geração Editorial. Após a morte de sua mãe, tudo mudou para as irmãs Molly e Hannah. As duas são mandadas pelo pai para morar com os avós numa pequena cidade do interior. Certa noite, Hannah decide fugir e obriga a irmã a ir com ela. Em meio a forte tempestade, Molly vê um rapaz perseguido por cães e por um caçador com chifres. No dia seguinte, na coluna de uma velha igreja, Molly observa um rosto esculpido e percebe, estarrecida, que é o mesmo homem que viu sendo caçado. Existe algo mágico nesse homem. A grama cresce à sua volta e as árvores brotam sob seu toque.

Livros - 2

A LIVRARIA 24 HORAS DE MR. PENUMBRA - Robin Sloan - Editora Nova Conceito -Divertida e emocionate avebtura sobre conspiração internacional, códigos secretos, amor platônico e o segredo da vida eterna. A recessão econômica obriga Cçay Jannon, um web designer desempregado, a trabalhar em uma livraria 24 horas, de propriedade do sr. Penumba, um homem de baixa estatura, esquisito. O local também é sinistro e conta apenas com um estranho grupo de clientes, que sempre que aparece está interessado apenas num misterioso conjunto de livros a que o novo empregado fora proibido de ler. O livro faz interessante união entre o mundo da informática, ficção e livros.



FAUSTO POLESI FAZIA EDITORIAIS ATEMPORAIS
FAUSTO POLESI FAZIA EDITORIAIS ATEMPORAIS

Em 1982, Fausto Polesi (1930-2011), sócio-fundador do DGABC, publicou pela editora Soma o livro Grandes Temas do Jornalismo – Editoriais, reunindo boa parte dos editoriais escritos por ele enquanto ocupou o cargo de o mais brilhante e competente diretor de Redação do jornal da Rua Catequese. E incrível a força de seus textos, que não envelhecem e poderiam ocupar hoje o o espaço Opinião de qualquer publicação. Leiam abaixo:  

 

DO DIREITO DE SABER DAS COISAS

Por diversas vezes já se ouviu de políticos bem situados nos corredores do poder que o povo está muito mais preocupado com a sua própria subsistência e a da sua família do que com o voto para presidente, Assembleia Constituinte, abertura democrática. As manifestações em tal sentido geralmente são feitas quando o político interrogado tenta fugir do debate e sai por essa tangente. E, no fundo, ele tem razão, porque o povo vive sobressaltado é com o aumento do custo de vida, a falta de emprego e de moradia, as dificuldades com o transporte, o vestuário, a escola dos filhos e outras tantas pequenas e grandes coisas do seu dia a dia.

A discussão a respeito de todos os problemas políticos atrai o brasileiro da faxina mais carente, somente por tabela. Mas, se esses temas do momento não conseguem fazê-lo desviar-se dos seus problemas pessoais, nem por isso sua desatenção vai ao ponto de não perceber os desmandos administrativos de prefeitos, que se especializam na prática de um trabalho altamente prejudicial aos interesses comunitários.

Por mais humilde que seja a pessoa, suas responsabilidades sociais impelem-na a examinar, com senso crítico, o tipo de aplicação do dinheiro público, posto em prática pelo prefeito da sua cidade. E, embora seu trabalho e preocupações não lhe permitam acompanhar de perto todos os movimentos reivindicatórios, na área político-institucional, sua atenção está voltada constantemente para o rumo das atividades do Poder Público municipal, as quais lhe dizem respeito.

O munícipe em geral quer saber por que certos prefeitos não conseguem terminar obras diversas, enquanto por outro lado apresentam sintomas de opulência, que vai se tornando cada vez mais ostensivas, a ponto de agredir a lógica dos números. De repente, como se tocados por uma varinha de condão, o patrimônio de certos detentores do poder municipal se multiplica extraordinariamente, deixando embasbacados empresários diversos e homens do povo, cuja vivência é marcada por cenas de equilibrismo financeiro, com a coluna do vermelho sempre teimando em subir. A capacidade gerencial que esses tais donos do poder vivem demonstrando, quando se trata de multiplicar ao infinito os próprios bens, é acompanhada por olhos arregalados de surpresa, tanto mais que a mesma capacidade não aparece quando o mesmo indivíduo manuseia verbas públicas e se põe a construir obras viárias, alinhadas na propaganda oficial como empreendimentos prioritários.

Bem que o povo gostaria de saber em detalhes o que é feito com o dinheiro. Esse prazer, contudo, lhe é negado escandalosamente. Os prefeitos, em sua maioria, se transformam em mestres da punga, ao subtrair dos olhos do cidadão números precisos sobre contratos e reajustes de preços de obras faraônicas. Com sutileza própria de malandros, certos prefeitos cometem toda a sorte de atentados à boa administração e ainda têm o desplante de enfrentar o povo e contar mentiras, com ar cínico e despudorado.

Muito contribui para a disseminação da malandragem e dos malandros a existência de vereadores venais e submissos, uma coisa levando à outra necessariamente. Entrando na panela da corrupção, os elementos que foram eleitos para dar cumprimento a uma obrigação, que é a de colocar-se ao lado do interesse coletivo, constituem o pano de fundo da malandragem.

A maioria do povo, que é carente, pensa em primeiro lugar na comida, no vestuário e no abrigo, como querem os políticos oportunistas, que não têm resposta para os desvios de conduta que vão cometendo. Não tem tempo para pensar em democracia, em eleições diretas para todos os cargos executivos e em outros assuntos que não enchem a barriga. Mas deseja ter o direito de saber qual o destino dado ao seu dinheiro.

Os aventureiros, encastelados nos postos de mando, sempre têm a boa resposta para safar-se de situações complicadas. Nunca, porém, se dão conta de que o contribuinte não é um mero eleitor, que deve ser procurado e bajulado somente em momentos certos, mas o alvo de todos os empreendimentos públicos. É evidente que não serão os malandros que irão reconhecer o direito do munícipe; este é que deve conquistar o seu direito, expulsando dos cargos de mando os contumazes prevaricadores.